“Xixi na cama” tem tratamento – Dr. Celso Dantas – Tratamento e Cirurgia do Cálculo Renal

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“Xixi na cama” tem tratamento

A enurese noturna atinge cerca de 15% das crianças em torno dos cinco anos de idade. O distúrbio é caracterizado pela perda involuntária de urina durante o sono, pelo menos duas vezes por semana.

Os casos acometem com mais frequência o sexo masculino e não costumam ter relação com problemas orgânicos do sistema urinário e as ocorrências são menos frequentes em idades mais avançadas – cerca de 7% aos 10 anos e 3% aos 12 anos. No entanto, “xixi na cama” pode ocorrer durante a adolescência ou até quando adulto.
O paciente que desenvolve enurese após os cinco anos de idade, geralmente sofre constrangimento na vida social por conta da perda de urina, o que reflete na sua autoestima. Na maioria dos casos, a criança e o adolescente passam a ficar de fora das atividades escolares e sociais que implicam em passar a noite fora de casa, levando ao um baixo rendimento educacional.
O primeiro passo para tratar a enurese noturna são as mudanças de hábitos bem simples, como evitar ingerir líquidos antes de dormir e alimentos ácidos que podem irritar a bexiga ou aqueles que retardam o funcionamento dos intestinos. Outro recurso é o uso de medicamentos, caso a mudança comportamental e a ajuda psicológica não sejam suficientes. A compreensão dos pais é fundamental para a cura do paciente. Uma dica importante é estimular as crianças com mensagens e atos de reconhecimento e alegria quando a roupa de cama amanhece seca.
Os fatores que podem influenciar a perda de urina durante o sono depois dos cinco anos de idade são vários. Entre eles podemos citar:

  • retardo da maturação neurológica, responsável pelo controle dos esfíncteres;
  • baixa concentração do hormônio antidiurético vasopressina durante a noite, o que faz o volume de urina ser maior do que a capacidade de armazená-la na bexiga;
  • sono tão pesado que impede que a criança de responder ao sinal da bexiga cheia;
  • hereditariedade: o risco de a criança desenvolver o distúrbio aumenta em 40% se um dos pais apresentou enurese noturna na infância. Se ambos apresentarem, a probabilidade sobe para 80%.