Com o avanço tecnológico ocorrido nos últimos anos, atualmente as cirurgias para a retirada de cálculos renais são minimamente invasivas, resultando em menos dor e recuperação mais rápida para o paciente, com menor de internação hospitalar.
Em geral, o tratamento cirúrgico é indicado para pedras a partir de 5 milímetros e/ou quando o cálculo obstrui as vias urinárias, provocando dores mais difíceis de serem tratadas, além de outras complicações, como infecção urinária, náuseas e vômitos. Os cálculos menores são tratados de forma clínica, ou seja, sem necessidade de procedimento cirúrgico.
Um dos procedimentos mais indicados para tratamento dos cálculos renais é a Litotripsia intracorpórea a laser. Este tipo de cirurgia endoscópica serve para fragmentar o cálculo em pequenos pedaços, que são retirados pelo médico. Este tratamento pode ser usado em pedras localizadas no rim, no ureter ou na bexiga.
Após o procedimento, o médico pode precisar colocar no paciente um cateter chamado Duplo J, que funciona como um dreno, que é mantido no pós-operatório entre três e quatro dias. Mas, mesmo com este cateter, o paciente pode retomar sua vida, podendo inclusive, caso se sinta bem, fazer exercícios e ter uma vida sexual ativa.
As cirurgias convencionais (com incisão da pele e anestesia geral) ainda são realizadas em situações especiais, em que é preciso abrir o rim para retirada das pedras.
Conheça os procedimentos indicados para cada tipo de cálculo urinário:
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CÁLCULO RENAL– Maior que 2 centímetros – Menor que 2 centímetros |
CÁLCULO DE URETER– Entre 5 milímetros e 1 centímetro – Menor que 5 milímetros * Cálculos menores de 6 milímetros, associados à dor refratária ao tratamento clínico e/ou infecção, devem ser tratados com Litotripsia a laser, com a maior brevidade. |